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Centro Pop e Defensoria com ação para pessoas em vulnerabilidade social

Cerca de 80 usuários do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) tiveram um dia de vários serviços de cidadania neste sábado (30). Através de uma parceria entre o equipamento e o Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh) da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ), foram oferecidos aos usuários diversos atendimentos, como regularização de documentos, manicure, corte de cabelo, vacinação, testagem de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), distribuição de roupas, entre outros. A ação aconteceu na sede do Centro Pop, equipamento vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social.

A parceria entre os órgãos foi realizada para levar os serviços e atender as demandas da população que vive nas ruas ou, que de alguma forma, vive em condições de extrema vulnerabilidade social.

De acordo com a diretora do Departamento de Proteção Social Especial (DPSE), Maria Amélia Lopes, a intenção foi positiva e proveitosa, já que os serviços para essa parcela da população pôde ser ampliado. “Foi uma grande parceria, porque por mais que a gente faça a gente não consegue atingir a grande maioria. Foram serviços de documento à vacina. Por mais que a gente tenha documentação e vacinação gratuita, as pessoas que são atendidas no Centro Pop se sentem mais à vontade. Eu fico muito orgulhosa de poder juntar esses dois órgãos tão importante para ajudar essas pessoas”, disse Amélia.

Depois de perder os documentos pessoais, o Fernando conseguiu dar entrada para regularizar a sua situação. Ele saiu satisfeito por conseguir resolver o problema.

“Sempre quando tem alguém para ajudar é muito bom. Agora eu estou tranquilo, porque vou conseguir dar entrada em alguns benefícios”, disse o Fernando Anselmo da Silva, de 64 anos.

Para a defensora pública do Nudedh e idealizadora do projeto, Cristiane Xavier, a ação é fundamental para a construção de uma rede para identificar, mapear e conhecer os responsáveis pela assistência às pessoas em situação de rua e em vulnerabilidade. “A gente está fornecendo uma série de regularização de documentação. Isso é um privilégio muito grande. Além dos serviços oferecidos, a gente conversa sobre a proposta que é fomentar e incrementar aquilo que a gente pode atuar e oferecer, seja no sistema de Justiça, seja nas outras esferas, como municipais, acerca das políticas públicas”, disse a defensora.

“É muito legal tudo isso. Eu consegui sair com o CPF pronto e as unhas feitas. Estou feliz”, disse a usuária Bruna Xavier, de 26 anos.

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