Uma família que vivia na Casa de Passagem, um dos quatro abrigos municipais para pessoas em situação de rua, foi inserida em serviços e programas municipais com o objetivo de reinserção social. A mãe, de 25 anos, e os filhos, de 3 e 7 anos, viviam no abrigo há cerca de cinco meses.
Por meio da Diretoria de Proteção Social Especial (DPSE), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (SMDHS), eles se mudaram para uma residência com o Aluguel Social. A família também foi contemplada com o Cartão Goitacá, benefício de transferência de renda de R$ 200, e teve o Bolsa Família regularizado.
Além dos benefícios concedidos, a família foi encaminhada para consultas médicas e odontológicas, incluindo exames. A mãe, que cria as crianças sozinha, está passando por tratamento e acompanhamento no Centro de Atenção Psicossocial Dr. Ari Viana (Caps AD- Álcool e Drogas). As crianças, que estavam sem estudar, foram matriculadas na rede municipal de ensino e já estão frequentando a creche e escola.
Casa de Passagem é um dos equipamentos que abrigam pessoas em situação de rua em Campos
Com capacidade para 36 vagas, entre adultos ou grupos familiares, com ou sem crianças, que se encontram em situação de rua, a Casa de Passagem é um abrigo provisório, em que as pessoas podem ficar por três meses, podendo ser prorrogado por igual período. Os acolhidos são encaminhados pelo Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (CentroPoP), que realiza abordagens diariamente a pessoas em situação de rua pela cidade. A permanência no abrigo não é obrigatória, tendo o usuário liberdade de continuar na Casa ou não.
Além da Casa de Passagem, o município conta com outros três abrigos, que, juntos, atendem a cerca de 150 pessoas: o Lar Cidadão, Manoel Cartucho e uma Organização da Sociedade Civil (OSC) cofinanciada pela SMDHS.