Prestes a completar dois anos de implantação em Campos, o programa Criança Feliz, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social, atingiu a marca de 75.300 visitas domiciliares. As equipes de visitadores acompanham e estimulam o desenvolvimento integral da primeira infância, atendendo gestantes, crianças de até 3 anos ou crianças com deficiência de até 6 anos que integram o grupo da primeira infância do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
O Criança Feliz está presente em bairros, distritos e localidades que fazem parte de toda a área de cobertura dos 15 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) espalhados no município. De acordo com dados da coordenação, o programa está com a adesão de 392 gestantes, acompanhando semanalmente 2.674 crianças de 0 a 3 anos e visitando 42 crianças com algum tipo de deficiência e beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC) quinzenalmente. Durante os encontros, são promovidas atividades recreativas e também orientações importantes para fortalecer os vínculos familiares e comunitários, com a missão de acompanhar e garantir o desenvolvimento infantil.
Para o secretário municipal de Desenvolvimento Humano e Social, Rodrigo Carvalho, o grande volume de visitas corresponde à certeza do acesso da gestante e das crianças às políticas e aos serviços públicos.
“Esse é um marco da Assistência Social propriamente dita. O município aderiu ao Criança Feliz e estamos vendo os resultados desse empenho, com mães e crianças com vínculos cada vez mais fortalecidos, desenvolvidos e, consequentemente, famílias mais saudáveis e acessando os serviços que são de direito delas. Por ser um município de grande extensão, parecia ser difícil conseguir realizar todo esse trabalho, mas com o comprometimento das nossas equipes, estamos conseguindo e vamos conseguir ainda mais estar perto dessas crianças”, disse Rodrigo.
O Programa Criança Feliz é custeado pelo Governo Federal, e, em Campos, foi lançado oficialmente em abril de 2023. Um ano após o início das atividades, ele passou por um reordenamento e foi incorporado à Proteção Básica, se tornando um serviço contínuo. Com a mudança, uma nova nomenclatura foi adotada: Programa Primeira Infância no Sistema Único de Assistência Social.
Ao todo, são cerca de 100 profissionais, entre visitadores e supervisores, que atuam no programa. Todos foram selecionados através de um processo seletivo que contou com mais de 7 mil inscritos.