A equipe de Ações e Estratégias do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (AEPETI), ligada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social, realizou no início da noite dessa sexta-feira (14) panfletagem e adesivagem de carros na Avenida Pelinca, com peças da campanha de combate à prática. A ação faz parte da Campanha de Combate ao Trabalho Infantil, celebrada neste mês de junho em todo o mundo.

De acordo com a coordenadora Municipal do AEPETI, Renata Amaral, o ponto escolhido para a ação foi estratégico e marca uma vitória do município em relação ao combate do trabalho infantil.

“Onde nós estamos é um marco mesmo de vitória dentro do que a gente vem trabalhando no decorrer desses três últimos anos, porque antes, quando nós passávamos aqui, nós sempre encontramos diversas crianças vendendo bala, pedindo dinheiro, em situação de mendicância, acompanhadas ou não de suas famílias e hoje a gente consegue enxergar que essa realidade é outra. E essa mudança é graças a um trabalho muito integrado, de muita dedicação, de todas as equipes da secretaria. Hoje estamos aqui demarcando mesmo o território, entregando panfletos com canais de denúncia, pedindo a ajuda da população para que nos auxilie a combater diariamente essa prática”, destacou Renata.

Para a professora Neide Henriques, que foi abordada na ação, a equipe presente está de parabéns pelo trabalho de conscientização que estava sendo realizado. “Acho muito importante essa ação, falar sobre isso. Lugar de criança é na escola, é sendo criança, né?”.

A ação foi acompanhada pela diretora do Departamento de Proteção Social Especial, Rosângela Marvila. A próxima vai acontecer no dia 28 de junho, na Avenida 28 de Março. Durante o mês também estão sendo realizadas rodas de conversas nos CRAS e CREAS sobre o tema. A programação ainda conta com a realização da reunião para a formação do Comitê Municipal do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (COMPETI), no dia 21 na OAB, e também da Audiência Pública do AEPETI, que vai acontecer no dia 28, a partir das 9h, na Câmara de Vereadores de Campos.

O Conselho Municipal da Assistência Social, vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social, vai realizar no dia 28 de junho, das 8h às 13h, o XIV Fórum Municipal da Assistência Social, com o objetivo de discutir “A participação da sociedade civil na dimensão política, técnica e ética no CMAS” e eleger os novos conselheiros, que vão atuar pelos próximos dois anos.

Para participar, os interessados devem se inscrever, de forma presencial, até o dia 20 de junho, das 9h às 16h, na sala do CMAS, localizada na Casa dos Conselhos, na Avenida Alberto Torres, nº 371, no Edifício Centro Executivo.

“O fórum é um momento em que a representação de usuários, trabalhadores, entidades da rede privada que prestam serviço na área da assistência social, todas essas organizações se reúnem, fazem um balanço sobre a participação da sociedade civil e planejam as ações para os próximos dois anos, elegendo, ao final deste dia, os seus representantes”, explicou o presidente do CMAS, Renato Gonçalves.

Os conselhos municipais são uma criação da Constituição de 1988, que, ao municipalizar as políticas de saúde, educação e assistência, transfere para o município o chamado controle social. De acordo com Renato, esse instrumento é a possibilidade e a responsabilidade que a sociedade civil tem de realizar o controle social e planejar, discutir e votar as prioridades da política pública municipal, nesse caso da política de assistência.

“O Conselho Municipal de Assistência Social é composto metade por representantes governamentais e metade da sociedade civil, e é nesse fórum que esses representantes da sociedade civil são eleitos para atuarem como conselheiros municipais de assistência, para o próximo mandato, que tem duração de dois anos”, pontuou Renato.

A Subsecretaria de Promoção e Defesa da Pessoa Idosa, vinculada a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social, realizou nesta sexta-feira (14), no Clube da Terceira Idade do Parque Tamandaré, uma roda de conversa em alusão ao Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, celebrado neste sábado, dia 15 de Junho.

Na ocasião os idosos, frequentadores e assistidos pelo Clube da Terceira Idade, puderam conhecer um pouco mais sobre a Campanha Junho Violeta, que visa o combate a violência contra esse público. A roda de conversa foi comandada pelo coach Léo Everton, que explicou os tipos de violência que os idosos podem sofrer e como eles devem procurar por ajuda.

Vânia Duarte, de 65 anos, assistiu atenta a palestra. Para ela, o combate a violência deve ser feito com muito amor.

“A gente tem que colocar na frente de tudo o respeito ao idoso, que não está tendo hoje em dia. As pessoas gostam de falar que tal coisa não é pra gente, que a gente não pode fazer, e nós podemos. Nós temos uma bagagem muito grande para ensinar para todos, os jovens, nossos filhos, netos. Temos que ensinar o amor, para poder receber esse amor de volta.” – disse, Vânia.

O evento contou ainda com a participação do grupo de teatro “É Nóis Na Fita” que apresentou um monólogo sobre o tema. De a cordo com a Subsecretária de Promoção e Defesa da Pessoa Idosa, Raylani Tavares, a ação é importante para evitar que casos de violência acontecem.

“A gente fica muito feliz de poder trabalhar temas tão importantes com os idosos. Através da oferta dos nossos serviços a gente tenta evitar o isolamento social e criar laços seguros, onde eles também possam pedir ajuda quando precisar. Existem muitos tipos de violência que uma pessoa idosa pode sofrer. Física, psicológica, sexual, entre outras. O importante é que eles saibam como identificar e pedir ajuda.”

Na próxima quarta-feira (19) será a vez do Clube da Terceira Idade de Conselheiro Josino receber a roda de conversa sobre a campanha Junho Violeta.

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social está promovendo reuniões mensais de integração de equipes dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). Os encontros estratégicos têm como objetivo alinhar o trabalho, bem com o fluxo de referência e contrarreferência das unidades, para identificar possíveis gargalos e melhorar o atendimento.

Convocadas pelos Departamento de Proteção Social Especial (DPSE) e Departamento de Proteção Social Básica (DPSB), as equipes se reúnem de acordo com seus territórios de atuação. Segundo a Coordenadora Geral do CRAS, Verônica Rocha, as reuniões também são importantes para que os profissionais se conheçam e desenvolvam vínculos.

“Nossos encontros estão sendo mensais, unindo equipes de CRAS e CREAS por território, três dias no mês, cada dia com um território diferente. É um momento em que as equipes podem trocar conhecimento, identificar deficiências e se alinhar para melhorar a oferta de serviço. De acordo com as demandas trazidas, nós também chamaremos para as reuniões futuras a rede de articulação, conselho tutelar, saúde mental e outras secretarias que fazem parte dessa estrutura da rede de assistência do município”.

Nas reuniões, as equipes também encontram espaço para falar sobre questões como saúde mental e como contribuir para um ambiente de trabalho mais saudável e humanizado. De acordo com a psicóloga e coordenadora de Proteção Especial de Média Complexidade, Thaynara Corrêa, é de suma importância que os profissionais do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) entendam seus limites físicos e emocionais para desenvolver o seu trabalho.

“Ao entendermos que cuidamos e lidamos com vidas, com situações de vulnerabilidades, violações de direito, situações que muito exigem do nosso profissionalismo, é importante termos a consciência de que todo cuidador necessita de cuidados. E, acima de tudo, devemos ser humildes em reconhecer que nosso corpo é uma engrenagem e que por vezes necessitamos desacelerar e evitar a somatização de uma possível sobrecarga. Com isso, evitamos o surgimento de possíveis patologias psicossomáticas como, por exemplo, a síndrome de burnout”, explicou Thaynara.

Campos conta com 14 Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e três Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), que são as portas de entrada da Assistência Social.