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Campos celebra o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

Uma panfletagem da equipe da Subsecretaria Municipal de Políticas para Mulheres nesta terça-feira, 25 de julho, marcou o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e também do Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, criada através da Lei nº 12.987/2014. Na ocasião, a subsecretaria, que também administra o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM) Mercedes Baptista, divulgou a rede de enfrentamento à violência contra a mulher, e aconteceu no Calçadão Francisco de Paula Carneiro, no Centro. 25 de julho também é o Dia Laranja. 

“Hoje é um dia muito especial! A Subsecretaria de Políticas para Mulheres está mais engajada do que nunca em promover a conscientização sobre os direitos e a importância da equidade de gênero. Neste Dia Laranja, queremos levar ao conhecimento de todos a relevância destas duas datas de extrema importância para honrar a história e a luta das mulheres negras: o Dia Nacional de Tereza de Benguela e o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha. Essas datas são uma oportunidade para reconhecermos a força, a coragem e a resiliência dessas mulheres que deixaram um legado de resistência”, afirma a subsecretária, Josiane Viana, ressaltando a importância também do Dia Laranja, marcado em Campos durante o ano no dia 25 de cada mês. 

A subsecretária ressalta que Tereza de Benguela foi uma líder do quilombo Quariterê, que viveu no século XVIII e ensinou lições de liderança e resistência. “Após a morte de seu companheiro José Piolho, Tereza assumiu a posição de rainha do quilombo e, durante duas décadas, resistiu bravamente à opressão da escravidão. Sua história nos inspira a lutar pelos nossos direitos, a valorizar nossa cultura e a manter viva a chama da resistência em nosso coração”, explica. 

“Hoje, reverenciamos todas as mulheres negras que, como Tereza de Benguela, enfrentam desafios diários com bravura e determinação. Reconhecemos a contribuição inestimável que as mulheres negras têm dado à nossa sociedade, muitas vezes invisibilizadas, mas que têm sido pilares fundamentais na construção de um país mais justo e livre de violência. Que a memória de Tereza de Benguela e a força das mulheres negras latino-americanas e caribenhas nos inspirem a seguir lutando por um futuro mais inclusivo, onde todas as vozes sejam ouvidas e todas as mulheres sejam respeitadas em sua diversidade”, finaliza Josiane Viana. 

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