No segundo módulo do Curso de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, realizado em parceria pela Subsecretaria de Políticas para Mulheres e o Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual (NUGEDIS) do Instituto Federal Fluminense (IFF) – campus Campos Centro, foram discutidos temas essenciais para compreender e combater esse tipo de violência. A abordagem esteve na perspectiva de gênero, direitos humanos, movimentos sociais e questões legais específicas.
Os palestrantes Bárbara Breder, psicanalista e professora do Departamento de Psicologia da UFF, e Douglas Contadine, servidor da Defensoria Pública vinculado ao I Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de Campos, trouxeram suas experiências e conhecimentos para enriquecer o debate. “A análise da violência doméstica e familiar contra a mulher foi abordada sob diversas perspectivas, incluindo o viés psicológico e jurídico”, destaca a subsecretária da pasta, Josiane Viana.
– Ao explorar a perspectiva de gênero, o curso ressaltou a importância de compreender as construções sociais e culturais que contribuem para a perpetuação da violência. A discussão sobre direitos humanos reforçou a necessidade de assegurar a dignidade e a segurança das mulheres, destacando os avanços legais alcançados nessa área – afirma Josiane.
Além disso, os palestrantes também abordaram a relevância dos movimentos sociais no combate à violência de gênero e consideraram o engajamento da sociedade civil fundamental para promover a conscientização e pressionar por mudanças efetivas. “Por fim, as peculiaridades legais foram exploradas, fornecendo uma compreensão mais clara das medidas de proteção disponíveis e dos desafios enfrentados pelo sistema jurídico”.
– O segundo módulo desse curso representou um passo importante na capacitação de profissionais e interessados no enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher. O conhecimento compartilhado pelos palestrantes e a diversidade de abordagens contribuíram para uma visão mais abrangente desse grave problema social, bem como para a identificação de estratégias mais eficazes na sua prevenção e combate – conclui a subsecretária.