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Escritório Social em reuniões para fortalecer a reinserção social dos assistidos

A equipe do Escritório Social de Campos participou de uma reunião com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para aprimorar ainda mais o trabalho de preparação de reinserção social e fortalecimento da autonomia das pessoas pré-egressas do sistema prisional. A reunião, que aconteceu nesta terça-feira (12), contou com a participação de representantes de todos os Escritórios Sociais do Estado do Rio de Janeiro.

Na pauta do encontro, que aconteceu de forma remota, a sensibilização e a escuta ativa para identificar demandas individuais e coletivas foram as principais sugestões de aprimoramento do serviço que já é ofertado no Escritório Social de Campos. Além dessas propostas, oficinas e rodas de conversas sobre documentação, empregabilidade, moradia e vínculos familiares também fizeram parte do debate.

No encontro com o CNJ, o Escritório Social de Campos foi representado pelo coordenador Paulo Ricardo Vieira, a psicóloga Thayna Paes, a pedagoga Alcilea Ricardo e a assistente social Flávia Reis. Participou ainda o defensor público João Pedro da Hora. De acordo com o coordenador, o Escritório Social tem participado de reuniões para iniciar as discussões da implantação do Fundo Municipal de Políticas Penais.

“A criação deste Fundo Municipal será de suma importância para nós porque é através dele que o município de Campos poderá receber repasses de recursos financeiros, via a SENAPPEN do Ministério da Justiça. São recursos que poderão ser aplicados na qualificação profissional daquele egresso do sistema prisional que busca uma nova oportunidade após ter cumprido sua pena. Com isso, seguimos na consolidação da rede de apoio que visa assegurar a cidadania e a dignidade humana”, explicou.

De acordo com a assistente social do Escritório, Flávia Reis, a reunião serviu para o fortalecimento da rede de apoio, incluindo o Escritório Social e outras instituições parceiras. “Discutimos sobre planejamento da aplicação de metodologia de mobilização das ações voltadas aos egressos, como os critérios para a seleção dessas pessoas que estão deixando o sistema prisional e, de certa forma, serão atendidas por nós. Foi estabelecida a necessidade de parcerias com a administração prisional e serviços da rede socioassistencial. Também definimos um cronograma inicial de atividades, considerando a viabilidade presencial e remota, para discussão e ajustes. Dos participantes da reunião, colhemos sugestões para aprimorar ainda mais o serviço de melhoria da vida dos egressos”, explicou a assistente social.

O Escritório Social de Campos foi criado a partir de uma parceria do Município com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), além do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime e Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). O objetivo do equipamento, que já realizou mais de 600 atendimentos, é fortalecer as ações voltadas à reintegração social, garantindo acesso a direitos, serviços essenciais e suporte adequado, promovendo autonomia, cidadania e inclusão social para todos os assistidos.

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