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Terceira Idade: saúde física, mental, social e emocional para idosos

Com o objetivo de promover a saúde física, social e emocional dos idosos, o Clube da Terceira Idade oferece diversas atividades físicas, culturais e atendimentos na área da saúde como consultas médicas com especialistas, dentistas, psicólogos, nutricionistas, fisioterapia e serviço social. As ações e programações são realizadas pela Prefeitura de Campos, por meio da Subsecretaria de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa e acontecem durante toda a semana, com dias específicos para cada atividade.

Damares Almeida Fortunato levou a tia Jurema, de 93 anos, para o atendimento com a médica geriatra Carla Waleska. “Apesar de já conhecer o espaço, é a primeira vez que trago a minha tia para o atendimento geriátrico aqui, na Terceira Idade. É um ambiente maravilhoso e a médica é incrível. Nos sentimos acolhidas, porque as pessoas atendem bem, com qualidade e são pacientes”, disse a sobrinha de dona Jurema.

Praticante das aulas de hidroginástica, uma das mais procuradas pelas pessoas idosas, Conceição Pessanha, de 60 anos, conta que ficava na cama devido as fortes dores que sentia. “Tenho artrose no joelho, tendinite nos pés, hérnia de disco e lombar. Eu ficava de cama a maior parte do tempo, porque sentia muitas dores. Hoje não sinto nada e nem dos remédios preciso mais. A hidro melhorou a minha saúde física, mental e emocional. Além disso, o professor é cuidadoso, atencioso e nos estimula a exercitar, focando sempre em pontos importantes e necessários para o nosso bem-estar”, sinalizou a aluna.

Em um espaço anexo acontecem as aulas de violão, que buscam através da musicalização e instrumentalização o estímulo social, emocional e mental. Desde 2014, sendo uma das primeiras alunas, Litermar Nascimento da Silva, explica que as aulas são terapêuticas e que o professor é uma pessoa apaixonada pela arte e conduz as relações internas com maestria.

“Procuro frequentar todas as aulas, porque amo violão e estar aqui é uma terapia para mim. Sou professora aposentada e logo que me aposentei vi o anúncio das aulas. Me inscrevi e nunca mais deixei de participar. É um exercício para a minha cabeça e uma alegria enorme estar com os outros alunos trocando experiências, conversas e brincadeiras. Acredito que o professor seja um diferencial. Ele é dedicado, estudioso e busca sempre nos conectar da melhor forma com o universo da música e da arte. Não podemos ficar parados e estar aqui ativa a mente, estimula o corpo e proporciona mais saúde”, destacou a aposentada.

O clube oferece ainda aulas de pintura em tecido, no Espaço do Artesanato. Para Milcéa Cordeiro, que está há dois anos participando das oficinas, o local é também importante para o convívio social. “Nos reunimos para tomar café da manhã em todas aulas e isso agrega, traz leveza e união. As aulas de pintura trabalham também a parte emocional e psicológica. A gente brinca, pinta, é um momento de lazer e alegria. Eu amo pintar e amo estar aqui”, disse Milcéa.

A Coordenadora Médica da unidade, Gilliana Riscado, destaca que o maior objetivo é promover a qualidade de saúde, que é revertida em qualidade de vida.

“Quando falamos de saúde, o foco é múltiplo. Tratamos do físico, social, emocional e mental. Os clubes da Terceira Idade do município buscam promover essa saúde com um olhar global para os idosos, entendendo o quanto é importante cuidar dos diversos aspectos que envolvem a terceira idade. Além dos atendimentos com especialistas que são oferecidos aqui, temos vacinação e farmácia, entretanto sabemos o quanto é importante cuidar dos outros aspectos da saúde e, para isso, temos o Centro de Convivência, que promove atividades como a hidroginástica, aulas de violão, aulas de canto e coral, de artesanato, oficinas de estimulação cognitiva, palestras e ainda turismo, que promove também o estímulo à convivência e cultura”, explica.

A coordenadora ressaltou ainda a importância da inclusão social na terceira idade. “A tendência do idoso é a restrição na vida social, porque ele não trabalha mais e muitas vezes tem um relativo afastamento da família. E essas atividades do Centro de Convivência atuam no resgate da autoestima, da independência e autonomia”, ressaltou a coordenadora.

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