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O Teatro Municipal Trianon foi palco de um grande evento que marcou, nesta quarta-feira (20), o Dia da Consciência Negra em Campos. Promovida pela Subsecretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos (SIRDH), ligada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social,  a programação pela data especial em alusão à morte de Zumbi dos Palmares e em homenagem à luta e resistência contra a escravidão lotou o Trianon, com desfile afro, musicais, apresentações de dança, palestras, homenagens e entrega de certificados aos alunos de cursos oferecidos pela SIRDH.

O evento foi aberto pelo grupo de coral da SIRDH, que cantou músicas sobre identidade e resistência. Em seguida, foi realizado o desfile Black Fashion Day, com modelos negros e negras vestindo moda afro. Os ganhadores do Concurso Beleza Negra 2023, Patrick Souza e Shara Vitória, também participaram do desfile.

A SIRDH ainda promoveu uma homenagem a ativistas, entidades e movimentos sociais envolvidos na luta antirracista e pela inserção dos povos de terreiro nas políticas públicas de garantia de direitos universais.

De acordo com o subsecretário de Igualdade Racial e Direitos Humanos, Gilberto Totinho, as atividades aconteceram, ainda, dentro do Novembro Negro e em comemoração pelos 10 anos de implantação das políticas públicas para os povos tradicionais de matrizes africanas no município. Com mais de 50% da população autodeclarada negra, Campos é o segundo município do Estado do Rio de Janeiro que possui a maior população quilombola, com 3.803 pessoas, ficando atrás apenas do município de Cabo Frio, segundo o Censo 2022 do IBGE.

“O evento especial em comemoração pelo 20 de novembro eleva a Prefeitura de Campos a um outro patamar. Hoje, nós referendamos um trabalho de políticas afirmativas, com o Trianon lotado, com centenas de pessoas negras e não negras, celebrando o primeiro feriado de 20 de novembro. Agradeço ao prefeito Wladimir Garotinho pela oportunidade de fazer esse evento, mas também de proporcionar a liberdade para que tudo isso fosse realizado”, disse Totinho.

Carukango – Um dos pontos mais importantes do evento foi a apresentação da peça “Carukango”. A montagem, do Núcleo de Experimentos Cênicos (NEC), contou a história de Carukango, líder quilombola símbolo de luta e resistência contra a escravidão na Serra de Macaé.  A peça levou ao público elementos do candomblé ketu-nagô, cantos vissungos (cantos de tradição afro-brasileira, entoados por escravizados de diversas etnias que habitavam o interior de Minas Gerais), capoeira e outras manifestações culturais afro-brasileiras. O ator Darling Mendonça falou da importância deste 20 de novembro também ter sido representado pela arte.

“É um dia muito especial e de resistência para a gente, que é preto. Falar de Carukango, que foi um quilombola que veio saqueando todas as fazendas da Região dos Lagos e criou o seu quilombola, é muito importante, porque é falar de uma história que foi apagada e não é muito falada. Falar sobre Carukango é reafirmar quem somos todos os dias, não só no dia de novembro”, contou.

O projeto é patrocinado pelo Edital 6 – Produção Cultural – Lei Paulo Gustavo – da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL) de Campos e realizado por meio do governo federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro.

O evento foi finalizado com a certificação de cerca de 170 alunos, em sua maioria mulheres negras, dos cursos promovidos pela SIRDH ao longo do ano, como cabeleireiro, design de sobrancelha, postiça realista e maquiagem. Os cursos de renda rápida oferecem a possibilidade para que os alunos consigam abrir seu próprio negócio ou um trabalho na área da beleza.

 

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social recebeu nesta segunda-feira (18) a visita da equipe de responsabilidade social da Arteris Fluminense para tratar de possíveis parcerias público-privada . No encontro, foram apresentados os programas e projetos da área social desenvolvido pela Prefeitura, através da pasta.

As representantes da Arteris Fluminense foram recebidas pelo secretário de Desenvolvimento Humano e Social, Rodrigo Carvalho; a subsecretária adjunta, Graziele Gonçalves; e o assessor especial, Ruan Barros. Na conversa foram destacadas as ações voltadas para pessoas em situação de rua e moradores de áreas próximas as margens da BR 101.

“Nossa ideia hoje aqui é realmente atuar dentro das comunidades que margeiam a BR 101, especificamente em Ururaí, Guarus, mas também conhecer todo o município para poder atuar com responsabilidade social. Hoje viemos conhecer e entender os programas que tem no município, para ver de que forma podemos atuar e trazer essa demanda para o educacional da empresa.” – Explicou a analista de responsabilidade social na Arteris Fluminense, Monique Quadros.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Humano e Social, Rodrigo Carvalho, a parceria de empresas privadas contribui para abrangência das atividades sociais. “A parceria com a iniciativa privada é muito importante para a expansão das atividades que o governo desenvolve. Desde o início da gestão Wladimir Garotinho, buscamos esse tipo de apoio, que beneficia a todos os envolvidos, mas principalmente aos que mais precisam. A conversa com a equipe da Arteris foi muito produtiva e a gente espera poder somar forças em projetos que vão contribuir muito para a área social.”

O Restaurante do Povo, equipamento ligado a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social, está com inscrições abertas para Oficinas de Natal, com objetivo de qualificar e gerar renda rápida. Os Workshops, nas áreas de beleza e decoração, podem ser feitos por pessoas acima de 18 anos. Para se inscrever é necessário ir até o restaurante (Rua Lacerda Sobrinho, 72), no horário de almoço, de 12h às 13h.

Os interessados poderão se inscrever nas oficinas de: Decoração Natalina com balões, Tranças Nagô, Mega Hair com nó italiano e Depilação com cera egípcia. As oficinas acontecerão no Restaurante do Povo, em horários e dias que serão montados de acordo com a demanda de inscrições. Todo o material das oficinas será concedido pelo equipamento.

“Nosso objetivo é qualificar as pessoas interessadas, nossos usuários, para que neste final de ano eles possam gerar uma renda com seus serviços. As oficinas serão realizadas em um ou no máximo dois dias, e teremos também palestras de empreendedorismo, para que essas pessoas possam aprender a precificar e vender os seus serviços” – explicou a subsecretária adjunta de Desenvolvimento Humano e Social, Graziele Gonçalves.

Campos participou do G20 Social na cidade do Rio de Janeiro. O secretário municipal de Desenvolvimento Humano e Social, Rodrigo Carvalho, representa o município no encontro que mostra os trabalhos desenvolvidos ao longo de quase um ano pela sociedade civil e movimentos sociais, com novos caminhos para a construção de políticas que reflitam valores como justiça social, econômica e ambiental e a luta pela redução de todo tipo de desigualdade.

”A discussão sobre as mudanças climáticas é urgente, tendo em vista os estudos científicos que mostram como o mundo, os países e as cidades estão sendo impactados. As soluções urbanas em relação a esses fenômenos também passam pela Assistência Social. No contexto das catástrofes, que afeta, claro, todo mundo, as pessoas mais pobres, aquelas que vivem em situação de vulnerabilidade social, são as que mais sofrem pela falta de recursos, moradia inadequada, entre outras questões. Além disso, o Fórum também reúne gestores para falar sobre o combate à fome, que é uma das prioridades do prefeito Wladimir Garotinho, que, desde o início do governo, junto com a SMDHS, vem criando programas e projetos que fornecem segurança alimentar à população. “É necessário discutir, ouvir e trocar experiências”, disse o secretário.

A diretora da Gestão do SUAS, Aline Giovaninni, também esteve no evento. O  G20 Social  foi iniciado na última quinta-feira (14) e vai até sábado (16) no Amazém da Utopia, no Centro do Rio.

O objetivo do fórum é ampliar a participação de atores não-governamentais nas atividades e nos processos decisórios do G20, que durante a presidência brasileira tem por lema “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”.

O G20, que é abreviação de “Grupo dos 20”, é um encontro entre as nações mais industrializadas do planeta para discutir e elaborar soluções entre temas globais, como iniciativas para melhoria de questões econômicas, ambientais e sociais. O G20 foi criado em 2020, após a crise financeira causada pelo colapso do banco Lehman Brothers. O grupo é formado por 19 nações, além da União Europeia e União Africana. Fazem parte do G20: Brasil, África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia.

 

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social discute com membros do Conselho Municipal dos Direitos do Idoso (CMDI) a reformulação do órgão. Um encontro, na última semana, foi pautado pela discussão da mudança da legislação municipal que rege o Conselho e também na criação de uma comissão de representantes da sociedade civil para a eleição dos componentes da próxima gestão. Com base nas normas constitucionais, leis federais, estaduais e municipais, além do Estatuto da Pessoa Idosa, o CMDI tem como objetivo propor, incentivar e apoiar a realização de eventos, estudos, programas e pesquisas voltados para a promoção, proteção e defesa dos direitos do idoso.

A reunião foi presidida pelo secretário municipal de Desenvolvimento Humano e Social, Rodrigo Carvalho, e da subsecretária municipal de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, Rosilani Tavares. De acordo com o secretário, o encontro foi um desmembramento de uma primeira reunião que aconteceu com representantes de todos os conselhos municipais, que passarão por reformulação. “Nosso primeiro ato será a criação da Comissão Especial de Reformulação da legislação de criação do Conselho do Idoso, para que a gente possa ter as cadeiras ocupadas e o melhor atendimento, porque o Conselho é o espelho da sociedade civil e do governo”, explicou.

O Conselho é um órgão permanente, paritário (possui o mesmo número de representantes governamentais e não-governamentais), consultivo, deliberativo, formulador, fiscalizador e avaliador das políticas públicas e ações voltadas para o idoso no âmbito municipal. A cada biênio da gestão, há alternância entre poder público e sociedade civil na presidência.

A partir da reunião, foi formada uma comissão paritária, cujos membros ainda serão nomeados, para discutir e propor a alteração legislativa, além de conduzir os trabalhos de maneira interina até a posse dos novos conselheiros.

“O secretário Rodrigo Carvalho e a subsecretária Rosilani Tavares se colocaram à disposição desse grupo para auxiliar no que fosse preciso na construção dos documentos e fazer os encaminhamentos devidos. Com a comissão formada, teremos legalidade para que esses representantes façam todo esse trabalho que será necessário”, disse a ex-conselheira do CMDI, que é representante do governo pela Subsecretaria Municipal de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, Alcilene Azeredo.